Produtividade basicamente é o resultado da capacidade de produzir, de gerar algo. É o fruto do trabalho, associado à técnica e ao capital empregado.
As grandes empresas investem boa parte da sua
renda em processos de produção que sejam inovadores, melhores e mais baratos.
Algumas apostam em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos e também no
ambiente em que seus funcionários trabalham.
Todo esse processo tem relação direta com o
desenvolvimento econômico das empresas e do país, pois estas são responsáveis
por aumentar a renda e a competitividade, visto que estes são fatores
essenciais para o progresso das empresas e da economia nacional.
Ford
tinha uma regra que era produzir com a melhor qualidade possível, ao menor
custo e pagando os melhores salários, ele foi pioneiro neste quesito. As
experiências da primeira linha de montagem de carros foram feitas em 1913, em
Michigan, nela o operário passou a repetir sua singular função de inserir as
peças nos veículos, movidos numa esteira. O propósito dessa organização era
obter maior lucro aumentando a produtividade. No sistema fordista, um carro
passou a ser montado em 98 minutos, com qualidade, preço baixo e volume de
produção. O método que exigia grande investimento em máquinas foi copiado e
ultrapassou as fronteiras do setor automotivo e dos Estados Unidos.
Um século depois, a obsessão de Ford pelo aumento de produtividade de homens e máquinas continua a ser objetivo de vários gigantes da indústria, e hoje a produtividade é vista como uma medida de eficiência.
Nos últimos tempos, o trabalhador brasileiro
não tem se destacado nesse aspecto. Em média, um brasileiro gera um quinto da
riqueza gerada pelo norte americano, e para que nos tornemos uma nação rica
devemos aprender a produzir com mais eficiência.
Segundo notícias, o Brasil tem caído cada vez mais no ranking internacional de competitividade, além disso no Brasil temos uma média de horas trabalhadas superior ao
do alemão, do francês e do norte-americano, porém esse maior tempo no trabalho não resulta necessariamente em uma maior produtividade.
A revista inglesa “The Economist”
aponta que a produtividade anual média do Brasileiro gira em torno de vinte mil
dólares, já a do Sul Coreano é de setenta mil, ela ainda acrescenta que nossa
produtividade está estagnada, e faz tempo. Já faz cinquenta anos que não temos
um aumento significativo a esse respeito, perdendo feio pra concorrentes como a
China que teve uma expansão no PIB de 90% entre 1990 e 2012, no mesmo período o
aumento do PIB indiano foi de 67% enquanto o nosso foi de apenas 40%. Durante
essas duas décadas esse aumento veio graças a nossa expansão demográfica e não
na maior eficiência em si.
Um estudo da consultoria McKinsey &Company mostra que a produtividade teve efeito negativo no crescimento
brasileiro nas últimas duas décadas. A expansão do Produto Interno Bruto (PIB)
entre 1990 e 2010 poderia ter sido 45% maior não fosse o efeito negativo da
produtividade, isso desacelerou o nosso avanço. Segundo a mesma empresa de
consultoria, se a produtividade avançasse de modo a ter efeito nulo na
economia, as expansões no nível de educação, fornecimento de energia e
investimento em capital fixo seria de 4,5%, e não 3,1% como é atualmente.
Entre os entraves à produtividade
brasileira, alguns analistas e até mesmo o Ministro de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio do Exterior destacam a quantidade de leis trabalhistas que
acabam prejudicando a competitividade, algo fundamental em uma economia que
pretende ser integrada no mundo. As críticas também se estendem a infra-estrutura,
em especial a logística. Nesta área, estima-se que seria necessário investir um
montante de seiscentos bilhões de reais para termos uma estrutura comparável a
do Chile e outros países latino-americanos.
Felizmente, o Brasil não é um país improdutivo
por completo, a produtividade no setor agrícola cresceu mais que a média
mundial. O maior crescimento verificado foi o da produtividade da mão-de-obra, que
dobrou entre 1975 e 2007.
Atualmente resultados preliminares mostram que
até 2022 a produção de grãos deverá aumentar em 22%. Na avaliação do coordenador
geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA), José Garcia Gasques, o avanço na área de pesquisa é o
maior responsável pelo aumento da produtividade na agricultura brasileira,
junto a isso, o aumento das exportações também contribuiu, assim como a boa
variação dos preços internos e a ampliação do crédito rural.
Em virtude dos fatos mencionados, concluímos
que existem vários meios de melhorar a produtividade no ambiente de trabalho, como:
analisar onde a empresa está indo mal para daí cortar gastos e elaborar
estratégias no setor econômico, investir na qualidade dos equipamentos, manter
um espaço de trabalho limpo, seguro e organizado além de procurar estimular e recompensar
os colaboradores pelo seu trabalho.
O gestor tem o papel muito importante de sempre buscar mais e mais produtividade, mas não devemos esquecer da ética!! O sucesso deve ser alcançado pelos caminhos mais honestos, mesmo que não sejam os mais fáceis.
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